Olá, moças e moços!
Hoje vamos falar de mais um assunto polêmico. É difícil acreditar, mas em pleno século XXI grande parte da mídia ainda não resolveu se atualizar em relação à evolução da sociedade. Sabe aquela tradicional família brasileira que faz com que os valores e bons costumes sejam sempre mantidos? Então, é isso que acontece com a mídia também! A objetivação da mulher e desta como objeto sexual ainda acontece, por mais que as vezes a gente não perceba.
Hoje vamos falar de mais um assunto polêmico. É difícil acreditar, mas em pleno século XXI grande parte da mídia ainda não resolveu se atualizar em relação à evolução da sociedade. Sabe aquela tradicional família brasileira que faz com que os valores e bons costumes sejam sempre mantidos? Então, é isso que acontece com a mídia também! A objetivação da mulher e desta como objeto sexual ainda acontece, por mais que as vezes a gente não perceba.
Só
como um primeiro exemplo, vamos relembrar nosso primeiro post no blog. Sabemos que
o carnaval já passou faz um tempinho e que todos bebemos tanto que nem
conseguimos lembrar das coisas que vimos, mas vamos nos esforçar. Alguém lembra
da propaganda feita por uma marca de cerveja, claramente objetivando a mulher?
Sim, estamos falando sobre a propaganda da Skol. Ridículo, né? Espero que todos
concordem! Porém, essa foi apenas UMA das diversas propagandas e reportagens
que vimos desde que nos entendemos por gente e que possivelmente nem percebemos
que aquela era uma forma de objetivação ou opressão da mulher.
Antes
de mais alguns exemplos sobre essa objetivação da mulher, vamos tentar entender
um pouco mais sobre o papel que a mídia tem na sociedade. Como todos sabem, o
direito à informação é um dos mais importantes princípios democráticos. Sem o
amplo acesso a informação não existe democracia. Assim, devem existir diversos
meios de que o povo consiga aprender um pouco mais sobre o que acontece em seu
país e no mundo. Mas ao longo dos anos houve uma grande mudança, que
prejudicou bastante a visão que se tinha das mulheres, os meios de comunicação
hoje se preocupam muito mais com o que se conhece como “infotainment” (information + entertainment) do que com informações
reais. Assim, como todo mundo já viu, essa mistura de entretenimento e
informação, em relação à mulher, gera uma imagem cada vez mais estereotipada. É
obvio que todo mundo já sabe que os veículos de massa costumam ajudar na
construção de uma subjetividade cada vez mais alienada. E mais ainda,
dificilmente será oferecido espaço para a expressão de interesses que
questionem as estruturas básicas das relações capitalistas já estabelecidas.
Assim, apesar de muitos não perceberem, os valores machistas são tão difundidos
por grande parte da mídia que se tornam naturais. E aí é que se encontra o
problema, se estes se tornam naturais, ninguém mais percebe que estão errados,
e ninguém faz nada para melhorar a situação.
A
mídia, e mais especificamente, a propaganda, disseminam cada vez mais valores e
ideais que são cada vez mais perseguidos, tanto pelos homens quanto pelas
mulheres. Quem nunca viu uma propaganda de cerveja com uma mulher super gostosa
dando atenção pra um cara só porque ele estava consumindo a bebida? Então,
essa, para uma grande maioria, passa a ser mulher que as mulheres querem ser e
a mulher que os homens querem ficar. É aí que são gerados os tão problemáticos padrões de beleza (vamos
falar sobre isso ainda, em outros posts, calma!)
"Se o cara que inventou o sutiã bebesse skol, ele não seria assim" |
Assim,
o que vemos é a objetivação da mulher, e mais especificamente, de seu corpo. E
como já citamos diversas vezes, Gayle Rubin trata deste assunto em seu livro,
quando diz que se constitui um “conjunto de arranjos através dos quais uma
sociedade transforma a sexualidade em produto, e na qual necessidades sexuais
são satisfeitas”. A mulher sofre com a objetivação construída pela sociedade e
a mídia, principalmente de massa, ajuda a perpetuar cada vez mais essa
construção social, oprimindo cada vez mais o sexo feminino.
Essa
opressão do sexo feminino na mídia não se dá somente a partir de propagandas.
Como esquecer a onda de mulheres-frutas que aconteceu há algum tempo? Essas
mulheres eram reduzidas a peitos e bundas. Tudo isso para que suas músicas
vendessem, seus corpos aparecessem em alguma televisão, gerando, assim, lucro
pra alguém que só estava se aproveitando da situação. E mais do que isso,
provavelmente estas mulheres nem deviam perceber que seus corpos estavam sendo
explorados como objetos sexuais.
Logo,
amigas e amigos, todos já entenderam a importância que a mídia tem na
construção de simbologias e na difusão de valores, né? Então dá próxima vez que
vocês virem uma propaganda que objetifica uma mulher, uma música que diz alguma
ofensa ao sexo feminino, uma notícia que oprime uma mulher, desligue a TV, não
compre o produto! E vá fazer sexo!
Bibliografia:
façam algum post sobre a objetificação do sexo lésbico na mídia!!!
ResponderExcluirfaçam algum post sobre a objetificação do sexo lésbico na mídia!!!
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